terça-feira, 22 de outubro de 2013

QUAL A CHANCE DE UMA VACA CAIR DE UM AVIÃO E ATINGIR UM BARCO NO OCEANO?

GHX Comunicação

Em 1997, em mares russos, uma vaca caiu do céu e acertou em cheio um barco pesqueiro japonês, cujos marinheiros tiveram de ser resgatados. A história, contada no jornal Scottish Daily, parece improvável. Mas qual será, de fato, a chance de uma vaca despencar de um avião e se estatelar em uma embarcação?

No Guia do Mochileiro das Galáxias, cômica série de livros de ficção científica do escritor inglês Douglas Adams, a exploração espacial dos personagens é agilizada com o uso de um equipamento chamado Gerador de Improbabilidade Infinita. Acioná-lo acarreta uma sucessão de situações extremamente improváveis, como uma baleia cachalote caindo do céu. No livro, a mente criativa de Adams pode parecer imbatível. Mas a vida na Terra tende a superá-la, até em variedade de absurdos cadentes. Talvez nem o Gerador de Improbabilidade Infinita proporcionasse tamanho caos na ordem natural dos eventos. Mas, assim como no episódio da vaca cadente, parece que um aparelho semelhante é ligado aqui na Terra de vez em quando.

Os chamados eventos raros também podem ser por conta da Distribuição de Poisson, do matemático francês Siméon Denis Poisson, que diz respeito às chances de uma série de eventos acontecerem em um determinado período de tempo, pois suas ocorrências são independentes. “Esta distribuição possui algumas hipóteses razoáveis sobre o fenômeno aleatório a ser modelado por ela e tem um parâmetro a se estimar que representa a taxa média esperada por certa unidade de tempo da ocorrência do fenômeno”, afirma o professor Nei Carlos dos Santos Rocha, coordenador do curso de Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Confira a seguir uma das coisas estranhas que já caiu do céu.

 VACA VOADORA

Mesmo parecendo incompreensível, a queda da vaca tem uma explicação lógica. Segundo o Scottish Daily, um grupo de oficiais da Força Aérea Russa adquiriu o insólito costume de roubar gado e transportá-lo em seus aviões. Em uma dessas “missões”, uma vaca entrou em pânico, começou a se debater e colocou em risco a estabilidade da aeronave. A saída foi jogá-la de milhares de metros de altitude.

O professor do Departamento de Estatística da Universidade de Campinas (Unicamp) Sebastião de Amorim, arrisca-se a fazer alguns cálculos. Primeiro, considera-se a dimensão do Mar de Okhotsk, onde navegava o barco japonês, que fica entre o arquipélago de Hokaido, no extremo norte do Japão, as Ilhas Sakalinas e o extremo oriental da Rússia continental. O mar tem uma área total de 1,583 milhões de km², equivalente em extensão ao estado do Amazonas. Para avançar no exercício, as suposições são imprescindíveis. Imagine-se, portanto, que o Mar de Okhotsk estivesse sendo navegado por mil embarcações no fatídico momento, tendo cada uma delas uma dimensão de 50 metros de comprimento por 20 de largura. “Cada barco com 1000 m² de superfície. Todos os barcos totalizariam um milhão de metros quadrados, ou 1 km². Assim, assumindo o já altissimamente improvável evento da queda de uma vaca cair de um avião, a probabilidade de ela atingir uma embarcação navegando por ali é de um em 1,5 milhão. Bem menor que a probabilidade de 20 caras em 20 arremessos de uma moeda”, conclui o professor Amorim.

Dizer que algo é improvável não significa, necessariamente, que seja impossível. A palavra pode ser usada para definir algum acontecimento que tem poucas chances de acontecer. O caso da vaca na Rússia, portanto, pode ser estudado de uma maneira estatística. “Mas o entendimento dessa probabilidade depende de algumas tecnicalidades da teoria das probabilidades por meio de uma distribuição chamada Distribuição de Poisson, construída pelo matemático francês Siméon Denis Poisson, que dá conta dos chamados eventos raros”, conta o professor Nei Carlos dos Santos Rocha.

Foto: Arte: Diego Medina/Arte Terra


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tarifa de celular por minuto do Brasil é a mais cara do mundo.

Relatório que comparou 161 países mostra que custo chega a US$ 0,74 por minuto

Pode até não ser uma surpresa, mas agora é oficial: segundo um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) que analisou 161 países, a tarifa de celular do Brasil é a mais cara do mundo em termos absolutos.
Em média e durante o horário de pico, gasta-se US$ 0,71 por minuto no Brasil com chamadas de celular da mesma operadora. Entre duas empresas diferentes, o valor sobe para US$ 0,74. O registro foi feito com base em chamadas de São Paulo.
A situação fica ainda pior em comparação com outros países. Nos Estados Unidos e em Portugal, paga-se três vezes menos. Na Espanha, cinco. A tarifa de Hong Kong fora do horário de pico é de apenas US$ 0,01.


Banda larga e telefonia fixa

Na pesquisa sobre o preço da banda larga, o Brasil oferece o 55° preço mais baixo, sendo o terceiro país de internet mais barata na América Latina. Já nos gastos em telefonia fixa, somos o 112°.
Em termos gerais, levando em conta telefone fixo e internet, o "pacote de telecomunicações" do país ocupa a 93° posição entre os 161 pesquisados. A única boa notícia do relatório para o Brasil é o aumento do acesso dos brasileiros aos celulares, à banda larga e ao uso do computador em casa: a taxa já é de mais de 50% da população em cada um dos quesitos.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/brasil/45345-tarifa-de-celular-por-minuto-do-brasil-e-a-mais-cara-do-mundo.htm#ixzz2h46DUrxY



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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mês da Conscientização sobre o Câncer de Mama.



CÂNCER DE MAMA - O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo.

Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de um centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%, segundo a Femama. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença, por isso a detecção precoce é uma estratégia fundamental.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

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